Teste: Honda Insight 2019 - Rivalidade verde
Honda aposta na 3ª geração do Insight para ameaçar o domínio do Toyota Prius
por Rúben Hoyo
Autocosmos.com/México
Exclusivo no Brasil para Auto Press
Colaborou Victor Alves/Auto Press
Foi em 1999 que a Honda decidiu se comprometer com o meio ambiente e incluiu em seu catálogo o Insight. Com a intenção de proporcionar economia de combustível e reduzir as emissões de poluentes, o modelo híbrido chegou no mercado mundial com estrutura construída em alumínio e desenho definido para obter o melhor desempenho aerodinâmico possível. Seu consumo homologado era de 29,76 km/l, algo impressionante ainda hoje, quase 20 anos depois. Na atual 3ª geração, o veículo usa a mesma plataforma do Civic e vem em configuração de sedã tradicional para tentar rivalizar com o campeão dos híbridos, o Toyota Prius – antes, a primeira e a segunda geração do Honda tinha carroceria hatchback.
Por fora, o Honda Insight 2019 tem uma clara inspiração de visual no Accord. As formas são suaves – não existem perfis angulados e nem traços “dramáticos”. Atrás, destacam-se as discretas lanternas, tão conservadoras quanto as do Accord. Para não sacrificar a capacidade do porta-malas, que é de 427 litros, a Honda acomodou embaixo do assento traseiro a bateria e o tanque de combustível – esse último teve seu tamanho reduzido para os 40 litros.
Porta adentro, um ar de sobriedade toma conta. As formas são conservadoras, mas os materiais e acabamentos são muito bem feitos e de boa qualidade. Os assentos e volante são forrados em couro. Na parte de trás, há alguns plásticos nas portas e nos botões de acionamento que parecem ser de qualidade duvidosa e não estão à altura do resto do conjunto. A tela central sensível ao toque é de 8 polegadas, tem manuseio rápido e já vem com a interface mais recente da Honda. O dispositivo tem compatibilidade com as plataformas Android Auto e Apple Carplay. O teto solar completa a lista de equipamentos.
O que verdadeiramente interessa no Insight 2019 está escondido debaixo do capô. O motor a combustão é um 1.5 litro de ciclo Atksinson, com 107 cv e 13,69 kgfm de torque, com uma eficiência térmica de 40,5%, que se junta a um par de motores elétricos de 129 cv de potência e 27,24 kgfm de torque. No total, o sistema rende 151 cv (30 cv a mais que o Prius) e é alimentado por um pacote de baterias de íons de lítio de 1,1 kWh. Trata-se de uma evolução do sistema que incorporava o Accord híbrido de geração anterior – toma como base a tecnologia, mas de forma miniaturizada.
Enquanto o Toyota Prius usa uma transmissão CVT e o Hyundai Ioniq, uma de dupla embreagem, a Honda foi por um caminho distinto com o Insight. O modelo não tem um caixa de marcha em sentido tradicional – a Honda chama esse sistema de E-CVT. Ele funciona com um dos motores elétricos conectado diretamente tanto à bateria quanto às rodas, enquanto o segundo motor elétrico fica conectado ao motor a combustão. Quer dizer, o trem de força a explosão não tem conexão física com as rodas – uma solução parecida com a do Chevrolet Volt. Conforme a velocidade aumenta, o motor a combustão envia potência ao gerador do motor elétrico com o qual está conectado, que por sua vez transfere a força às rodas. Assim, o motor elétrico controla quanta energia gasta da bateria de acordo com a necessidade.
Nos Estados Unidos, a Honda vende o Insight 2019 a partir dos US$ 22.830 (cerca de R$ 94.300). A fabricante japonesa registrou o modelo no Brasil no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), mas, embora a publicação do programa Rota 2030 incentive a venda de modelos elétricos e híbridos, não há qualquer declaração sobre planos no Brasil envolvendo o veículo.
Primeiras impressões
Pisar ou economizar
Cidade do México – A dinâmica de condução do Insight 2019 é muito boa, graças ao uso da plataforma do Civic. O rodar é refinado, silencioso e confortável ao mesmo tempo em que transmite confiança para atacar caminhos cheios de curvas. Em relação ao Prius, a sensação é de que o Insight passa mais sofisticação, com um ar mais premium.
São três modos de condução. O EV Mode, 100% elétrico, permite andar de forma mais limitada, sem tanto desempenho, ideal para procurar vagas em estacionamentos, por exemplo. O tradicional modo Econ deixa a resposta do acelerador menos viva, o que proporciona mais economia de combustível. Já o modo Sport dá uma experiência mais esportiva – ele até torna o som do motor ainda mais perceptível, graças a um sistema artificial de áudio. Mas, nesse caso, duas premissas precisam ser consideradas: primeiro, a carga da bateria cai drasticamente. Segundo, o consumo de combustível sobe instantaneamente.
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